Bem vindo, Bem vinda

Aqui é o ponto de encontro entre você e o Forró do Fogo-corredor. O mais novo forró de Aracaju.
Fique à vontade para postar e pesquisar informações sobre o forró mais incinerante dessas bandas.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Falta de vocabulário ou de criatividade?

             Num cordel intitulado Costume que o pobre tem digo com tom jocoso que "pobre gosta de música de péssima qualidade, quanto mais pior melhor".  Na verdade é preciso conhecer melhor a cultura do mal gosto e saber se é o povo que gosta de música ruim, ou o povo não tem oportunidade de acessar, experimentar outros estilos?

 O que gostaria de cutucar é o seguinte: A REPETIÇÃO DE TERMOS COMO CABARÉ, BEBER, PUTARIA, GAIA, CARRO, FICAR, etc. que  isso não sugere comportamentos aos jovens desavisados?

 Pode parecer que esse discurso é de algum crítico conservador ou, no meu caso um músico amador frustrado por não estar nas mídias. Mas não se trata de nenhum dos casos. Gostaria de refletir com os leitores sobre o possível poder de influência que a música pode exercer.

Quero bulir com você para que a gente atine para o lado nocivo contido nessas mensagens subliminares que ditam comportamentos como: Beber; Sair de carro; Praticar relacionamentos vazios e fúteis; Desvalorizar a mulher; Incitar o desrespeito aos direitos individuais como por exemplo: O estímulo a propagação dos estúpidos PAREDÕES (paredes de caixas de som que alojados em porta-malas ou em carroçinhas de automóveis).


Será que certas músicas interferem no comportamento dos jovens?

Será que os jovens que bebem depois de dirigir,  e consequentemente matam e se matam no trânsito, jovens que violentam mulheres em festas (beijando-as contra vontade, dizendo asneiras, puxando seus cabelos), jovens que dão mais valor a baladas do que a própria família e ao trabalho, homens e mulheres que se traem mutuamente (ou que não se esforçam mais pra enfrentar os desafios maduros de uma relação a dois) São influenciados por este tipo de ideologia?

Será que não estamos fechando os olhos não pra uma época de mudanças sociais, mas de uma cultura, não do mal gosto, mas CULTURA DA MÁ EDUCAÇÃO?


De fato não sei, mas imagino que aquele ditado que diz: UMA MENTIRA CONTADA VÁRIAS VEZES ACABA VIRANDO UMA VERDADE, talvez encontre sentido nestas hipóteses que levanto.

Lamento que os novos compositores já não tenham mais o que dizer, e que não possuam a capacidade inventiva, ou por que não genialidade de compositores como Jorge de Altinho, Accioly Neto, Dominguinhos, Petrucio Amorim, Nando Cordel, Zé Dantas, Vital farias e tantos outros como os que compunham pra o Trio Nordestino, Mestre Zinho, Gonzagão que com simplicidade nos faziam rir e chorar, sem apelos, sem modismos, sem baixarias e imortalizaram sucessos tocados até hoje.


Abraço pra quem é de abraço e beijo pra quem é de beijo.
anso - artista, poeta e educador popular, bacharelando o curso de Ciências Sociais pela UFS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você acha sobre o Forró